Fundação: 01/07/1969
Cores oficiais:
preto e branco
Presidente:
Rodrigo Tapia (Digão)
Vice-presidente:
Alexandre Domenico Pereira
Carnavalescos:
Paulo Barros e Paulo Menezes
Mestre de Bateria:
Ciro Castilho
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira:
Wagner Lima e Gabriela Mondjian
Diretores de Carnaval:
Marcio R. de Souza, André da Silva Vicente, Carlos Eduardo Guedes Cordeiro, e Natália Zanotti
Diretor de Harmonia:
Erica Jacobucci e Regina Dercoli
Rainha da Bateria:
Sabrina Sato
Intérprete:
Ernesto Teixeira
Coreógrafo da Comissão de Frente:
Edgar Junior
Enredo de 2020:
“Um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como e explode não sei porquê…”
Maior torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel foi criada em 1969. Mas, já em 1975, foram feitos planos para iniciar a história no Carnaval paulistano. Ângelo Fasanelo, um dos sócios, percebeu que muitos corintianos se dispersavam para desfilar em outras entidades e fundou o bloco Gaviões da Fiel, que participou do último desfile de carnaval realizado na Avenida São João. No ano seguinte, o bloco conquistava seu primeiro título com o enredo “Vai, Corinthians”.
A partir daí estabeleceu-se uma hegemonia e a conquista de 12 títulos em 13 possíveis chamou a atenção da recém-criada Liga das Escolas de Samba de São Paulo. Convidado para desfilar no Grupo de Acesso do Carnaval, estava criado ali o Grêmio Recreativo Cultural e Escola de Samba Gaviões da Fiel Torcida.
Já no primeiro desfile, em 1989, a Gaviões ficou com o vice-campeonato e subiu para o Grupo Especial. Um dos grandes momentos da escola foi em 1995, quando ganhou seu primeiro título na elite do samba com o enredo “Coisa boa é para sempre”, que se tornou um dos mais famosos da história do Carnaval paulistano. A partir daí, a agremiação se posicionou entre as melhores Escolas de Samba de São Paulo, sendo também a maior em número de componentes. Ganhou ainda outros três títulos, em 1999, 2002 e 2003.
Hoje, a Gaviões da Fiel é referência também entre as escolas de samba de São Paulo e a cada ano se aperfeiçoa, buscando profissionais de diversas partes do Brasil para apresentar na avenida um Carnaval inovador, sem que para isso precise abandonar a ideologia de 44 anos atrás.