Fundação: 14/02/1973
Cores oficiais:
vermelho, amarelo e branco
Presidente:
Carlão
Carnavalesco: Flavio Campello
Mestre de Bateria: Carlão
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira:
Ruhanan e Ana Paula
Diretor de Carnaval:
Judson Sales
Diretor de Harmonia:
Yves Alexeiv, Bruno Freitas e Gerson
Rainha de Bateria:
Pâmella Gomes
Intérprete:
Gilsinho
Coreógrafo da Comissão de Frente:
André Almeida
Enredo de 2023:
“Um Culto às Mães Pretas Ancestrais”
Colocação em 2023:
6º lugar – Grupo Especial
Embalada pelos versos de Martinho da Vila (“Vai ter de amar a liberdade, só vai cantar em tom maior, vai ter a felicidade de ver um Brasil melhor”), a Tom Maior nasceu em 14 de fevereiro de 1973. Em plena ditadura militar, era um grito de liberdade de sambistas, que apostavam na renovação do Carnaval, e de estudantes da Universidade de São Paulo (USP), que sonhavam com novos rumos políticos para o país.
Desde a fundação, a escola tem a diversidade como uma de suas marcas. Eram homens e mulheres, negros e brancos, jovens e sambistas experientes, liderados por Hélio Bagunça – dissidente da co-irmã Camisa Verde e Branco. O primeiro desfile foi em 1974, no Grupo 3 (hoje Grupo 1 da UESP).
A falta de uma sede própria e os ensaios realizados nas ruas fizeram com que a Tom Maior mudasse de endereço diversas vezes. A origem foi no bairro do Sumaré mas, ao longo do tempo, a escola passou por Pinheiros, Vila Madalena, Sumarezinho, Cerqueira César, Bom Retiro e Piqueri, onde está atualmente.
Em 1976, a agremiação cantou “A Feira” e garantiu o vice-campeonato do Grupo de Acesso conquistando, assim, a sua primeira oportunidade no Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. O melhor resultado até hoje foi o quinto lugar alcançado em 2008.
A Tom Maior é uma escola verdadeiramente popular, que faz parte da memória e da vida da cidade. É uma referência importante para os sambistas paulistanos, levando adiante as raízes destes ideais que, com certeza, têm contribuído para um Brasil melhor.